17 novembro, 2012

Resenha A Sombra da Serpente de Rick Riordan

A Sombra da Serpente, terceiro livro da série As Crônicas dos Kane, foi escrito por Rick Riordan. Editora Intrínseca, 352 páginas.

A Sombra da Serpente
"Sadie e Carter são importantes descendentes da Casa da Vida, uma sociedade secreta de magia estabelecida no Egito ainda no tempo dos faraós. Os irmãos sabem que sua herança ancestral lhes reserva um importante papel: seus poderes são fundamentais para a restauração do Maat, a ordem do universo. Mas, uma vez instalado, o Caos é imprevisível, incalculável e incontrolável, e agora que Apófis está livre os Kane têm somente três dias para evitar que a serpente destrua o planeta. Como se isso não bastasse, a sorte deles parece só piorar.

Os magos estão divididos. Alguns deuses egípcios estão enfraquecendo e, um a um, começam a desaparecer. Walt, um dos mais talentosos combatentes da Casa do Brooklyn, foi amaldiçoado, e sua energia vital está se esvaindo. Zia agora é responsável por Rá, o deus sol, que está completamente senil e não será de grande ajuda. Sadie e Carter, ao lado de alguns jovens magos e uns poucos aprendizes, são os únicos dispostos a enfrentar a serpente e salvar o mundo."

Hora da confissão: eu NÃO estava empolgada para ler S.S.. Pronto, me crucifiquem agora.

Não, eu não estava esperando nada pelo livro. Só peguei para ler. Na verdade eu nem tinha prestado muita atenção, nem lido uma sinopse direito. Estava (naquela semana passada, hehe) bem fissurada com The Mark of Athena (ainda surtando), mas li de qualquer jeito.

Ah, uau. Meus deuses do Egito Antigo. 

Agora está todo mundo na corrida para salvar o mundo de Apófis, a serpente do mal e etc., (comentário: vocês já perceberam que na literatura, o mundo está sempre prestes para acabar? E nunca acaba?) e já começa com agitação (outro comentário: me lembrou de O último olimpiano, o que me fez chegar à conclusão de os livros finais do tio Rick são sempre os mais agitados, mais felizes e melhores).

Este livro também está mais tenso. Quando, nos primeiros capítulos, eles estão no Nomo do Texas, e depois, bem, todos morrem, é uma situação um tanto forte. Não digo por: "oh, os leitores vão ficar assustados e coisa e tal". Não. Mas a série foi marcada por piadas leves e situações bizarras (legais). A do Texas foi como um choque. Um baque inicial.

Voltamos à história. Desta vez, Carter e Sadie estão mais separados, andando em diferentes missões, sempre com Zia (Carter) e Walt (Sadie). Eles têm uma ideia maluca sobre capturar o sheut, a sombra ou uma das cinco partes da alma/corpo (boiei nessa parte), de Apófis e realizar o feitiço de execração (é isso mesmo?). 

Então eles precisam primeiro aprender como pegar a tal sombra, com a ajuda do imbecil-mago-do-mal maléfico Setne e depois irem para a batalha final, porque os malditos magos revoltados estão contra a Casa da Vida e Amós, tio Kane e Sacerdote Leitor-Chefe. Os nomos amigos dos Kane estão mudando de lado ou sendo destruído, e a coisa complica para os iniciados da Casa do Brooklyn. 

Feito o resumo geral (eu já dei minha opinião, então passo direto para os personagens), vamos lá. Carter e Sadie, em muitos aspectos, se tornaram mais maduros. Deixaram de ser apenas crianças para se tornarem magos e lutadores. Carter, como meu Kane preferido, não é mais inseguro. Quer dizer, ele ainda é, mas toma decisões mais firmes e sabe como agir. Ficou mais corajoso, e mais ousado. Sadie ainda é a irritante/adorável Sadie, mas, assim como Carter, começa a pensar sério, agindo rápido e criando juízo. E finalmente eles estão agindo como irmãos!

E temos seus respectivos pares (ou trios): Zia não se parece com a mandona de A pirâmide vermelha nem com a confusa de O trono de fogo. Ela age com segurança, e muito mais fofa em relação à Carter. De um segundo para outro, estão se dando bem (e eu feliz da vida!) e sempre juntos. O único problema é que Zia está com, digamos, problemas de comportamento, pois ela tem acessos de raiva unidos ao sua facilidade em manipular o fogo. Isso pode parecer besteira, mas na real é muito importante.

Para Sadie, a coisa é quase mais complicada. Ela está a fim de Walt (status: morrendo) e Anúbis (status: deus da morte). Querida, não tinha uma coisa mais viva pra arranjar, não? Quero dizer, que coisa mais fúnebre! Mas tanto faz, são dois lindo e (sim!) apaixonados por ela! ^^

Não preciso nem comentar sobre o resto, não é? A escrita do tio Rick é maravilhosamente divertida e incansável. Sério, eu poderia ler mil livros dele e nunca cansaria, porque ele sempre consegue me surpreender!

Mas teve uma coisa engraçada em A sombra da serpente. Além de ser o primeiro livro da trilogia em que o título teve um significado muito mais real e amplo, teve... Lacy e Drew.

E aí você me pergunta: essas não são personagens de O herói perdido? São. Mas o tio Rick colocou elas aqui novamente, com as mesmas personalidades. Não sei se são as mesmas. Poderiam ser, já que ele cita no fim do livro, outros deuses... Nós sabemos quem eles são! Deuses gregos, romanos, egípcios (não gosto dos romanos, humpf): será que vão se juntar?! o.O

E no fim: recomendo completamente A sombra da serpente. Foi, sem dúvida, o melhor livro da trilogia. Pena que acabou (ou não!).


P.S.
Cara, essa resenha ficou enorme! =)

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