Resenha Halo de Alexandra Adornetto

Halo foi escrito por Alexandra Adornetto. Editora Agir, 472 páginas.

Três anjos são enviados à Terra com planos de se misturarem aos humanos para assegurar a paz e trazer a bondade: Gabriel, o Herói de Deus, um antigo guerreiro que se disfarça de professor de música; Ivy, serafim abençoada com poderes de cura; e Bethany, a mais nova e inexperiente do grupo, enviada como uma jovem estudante para aprender sobre a humanidade. Após Bethany se encantar com a vida humana, ela começa a viver todas as experiências de uma adolescente normal, até se apaixonar por um rapaz e colocar toda a missão em risco. As forças do mal se aproveitarão dessa situação para pôr seus planos malignos em prática. Um romance de tirar o fôlego, que responderá a pergunta: será que o amor é forte o suficiente para vencer as forças do mal?
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Halo foi outro livro que me surpreendeu. Não muito, mas um pouco sim.


A história começa quando três anjos são enviados à Terra, mais precisamente à cidade de Venus Cove, onde foi apontada como o novo alvo das forças do mal. Os anjos são Gabriel, um arcanjo, Ivy, uma serafim, e Bethany, um anjo de baixo escalão, como ela mesma define.

Eles começam suas vidas na terra, tentando se adaptar ao corpo humano, muito frágil para Bethany, pois é a primeira vez que ela desce à Terra. Tudo é muito novo para ela, e no começo é quase um problema se acostumar com isso.

Na escola, Bethany entra como uma aluna do ensino médio, e Gabriel como o professor de música, logo despertando a atenção das alunas, pois ele é muito bonito, apesar de sério e impassível. Ivy se adapta à vida de casa, e ao propósito da missão: ajudar as pessoas, trazê-las para o serviço comunitário, fazê-las mais dispostas a ajudar.

E é na escola que Bethany descobre uma amiga meio fora, Molly, e o belo (ênfase em belo) representante da escola Xavier, o que é mais estranho ainda, pois Xavier, desde a morte de sua namorada Emily, nunca mais se aproximou de ninguém.

Falando a verdade verdadeira, eu gostei sim de Halo. É um livro mais romântico, englobando um amor proibido (entre Bethany e Xavier) e a vontade de ficarem juntos, apesar de que Beth, algum dia, voltará para o Céu.

Mas o livro não tem muitas surpresas, ao contrário do meu mais novo favorito Minha vida fora de série. E se tem uma reviravolta, a autora entrega, com as frases do tipo: “mas eu deveria saber que nem tudo era fácil” e etc. Isso estraga quase completamente. Puxa, mistério também é bom, especialmente num livro que trata justamente sobre anjos bons e os caídos.

Fora isso, eu gostei. Gostei de Xavier e Ivy, que se mostrou madura e compreensível, especialmente quando Bethany cometia as “burradas” costumeiras. Fala sério, ela é bem sem noção. Toma atitudes sem pensar nas consequências, o que é bem chato. Ela age como uma criança às vezes, e isso foi o suficiente para mostrar que às vezes os protagonistas conseguem ser inocentes, até demais.

Fora isso e mais um pouco, recomendo se você gosta de romance mais melosinho apesar de esse não ser grudento. Meu romance favorito ainda é Calafrio. Sinto muito Alexandra Adorneto, mas faz a Bethany crescer um pouco, tá?

Nota 3, sem 3,5. Só 3.